
domingo, 30 de novembro de 2008
Inauguração da 'nossa' escola

segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Começou a campanha!...

domingo, 23 de novembro de 2008
Aquele Mar
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Ante-Projecto
Integrado na disciplina de Área de Projecto decidimos abordar a temática do Turismo na Figueira da Foz. Uma vez que nos foi sugerido desenvolver um trabalho relacionado com as nossas escolhas profissionais, conjugámos as diferentes áreas que pretendemos seguir: Cinema (Inês); Jornalismo (Joana); Línguas Modernas (João) e Turismo, Lazer e Património (Diana), aliando-as ao gosto pela nossa cidade. Assim, pretendemos levar a cabo um projecto onde divulguemos a Figueira e as suas potencialidades. Mais ainda, o nosso objectivo é, fundamentalmente, estabelecer uma comparação entre as actuais perspectivas turísticas e as de há 50 anos.
Para realizar este projecto é necessária uma recolha prévia de documentação referente ao passado turístico da cidade, visto que somos jovens e, portanto, não vivemos esse tempo – o tempo áureo da Figueira! Neste contexto iremos obter essa informação investigando na Biblioteca da nossa escola, na Biblioteca/ Arquivo Figueirense, Arquivo Fotográfico, livros sobre estudos figueirenses, jornais da época, panfletos turísticos… e, ainda, testemunhos de veraneantes, residentes e comerciantes nos anos 50.
Posteriormente iremos proceder ao tratamento dessa informação recolhida para melhor conhecer a realidade da época.
Depois, vamos compilar toda a documentação e elaborar uma reportagem cinematográfica/ fotográfica e respectivo guião. Reportagem esta que irá ser acompanhada por uma pequena brochura que a explorará mais detalhadamente.
Neste projecto não achamos necessária uma divisão exaustiva das tarefas, pelo que todas as tarefas irão ser realizadas por todos os elementos do grupo. Deste modo, na tabela abaixo, apresentamos a calendarização das tarefas (cronograma):
1º Período:
- Recolha de informação
- Início da rodagem da reportagem
- Realização da brochura de acompanhamento
- Conclusão da reportagem
- Apresentação/divulgação do produto final
Realizadas todas estas actividades, o nosso projecto estará perto do fim. Contudo, só sentiremos que o projecto está realizado quando o virmos exposto em vários hotéis e pontos turísticos locais, com os quais iremos estabelecer contacto.
domingo, 16 de novembro de 2008
O antes e o depois
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
A inspiração do poeta...
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Nem só de praia vivia a Figueira!
A Figueira é uma terra de turismo com diversões como raras.
Comecemos pelo seu imponente Casino – o melhor da Península.
Deixemo-nos de modernismos balofos e falsos.
Pode construir-se um prédio em ar de sofisma, com cimentos armados e recortes esdrúxulos.
No fundo – é fancaria!
A imponência do Casino da Figueira é que se não ultrapassa – nem sequer se atinge!
Propositadamente repetimos a palavra imponência.
Podem arranjar-se teatrinhos jeitosos no Parque Mayer – em Lisboa. Não se pode alcançar a imponência do Teatro Nacional.
É o mesmo que se dá com o Casino da Figueira.
Admitem-se facilmente nos casinozinhos das outras praias, o chinelo feminino e a camisola masculina.
¡No Salão Nobre do Casino da Figueira – o trajo de praia – não rima!
Destoa! Digam lá o que disserem. O Casino Peninsular – a-pesar-de tudo – obriga a uma determinada compostura e aprumo.
O Casino Peninsular – faculta aos seus associados e visitantes festas lustrosas e sem conto.
Tôdas as tardes e noites serve música, oferece a miúdos uma piscina bem cuidada, alegra a gente moça e velha com variedades magníficas e como apetecido requinte: - o baile!
O baile do Casino! ¡A espectativa que faz tremer papás e mamãs e arregalar pupila de puro gozo a tôda a menina casadoira!”
(In ‘Aspectos da Figueira da Foz’ – Maurício Pinto e Raimundo Neves, Edição da Comissão Municipal de Turismo, 1945)

Ao longo da pesquisa que temos efectuado sobre o Turismo nos anos 50 na nossa cidade, temo-nos deparado com a informação de que a praia era o chamariz da Figueira da Foz.
Porém, com este excerto que vos deixo, podemos consciencializarmo-nos de que nem só de praia vivia a Figueira; muitos eram os turistas atraídos pelo Casino da Figueira que na altura era o que estava mais na berra.
Joana
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
in "Revista internacional"
Esta era a publicidade que se fazia nos anos 50...digam lá que não dá vontade de vir direitinho para cá!
Diana
domingo, 9 de novembro de 2008
Um dia, à beira-mar...
“Um dia, à beira-mar, numa isolada costa,
Onde se ouvia só das vagas o fragor,
De rochas eriçadas, aos temporais exposta,
Erguera uma choupana um velho pescador.
À pobre habitação, nos ermos areais,
Veio juntar-se em breve uma outra companheira;
Ao pé dessa ergue-se outra e outra, e mais e mais;
Fez-se uma povoação às ondas sobranceira.
A aldeia fez-se vila, e foi crescendo ainda,
Tornou-se comercial, cheia de actividade,
Povoada, industrial, e buliçosa e linda,
Até se transformar, por fim, numa cidade.
Por isso é que da costa a mísera choupana,
Que o velho pescador um dia levantou,
Se fez uma cidade alegre, linda, ufana,
E para transformá-la um século bastou!”
(extracto de uma poesia do figueirense Acácio Antunes em ‘A Figueira da Foz e o desenrolar da História’ – Manuel Joaquim Moreira dos Santos, edição do Ginásio Clube Figueirense, 2004)
João
sábado, 8 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008
'Acessibilidades vanguardistas'

Cremos piamente que nenhuma terra portuguesa é tão simplesmente acessível – desde píncaros de Trás-os-Montes a doçuras do Algarve.
E vamos demonstrá-lo.
A Figueira da Foz – como já se salientou – é testa da linha dos Caminhos de Ferro da Beira Alta – que aqui tem os seus escritórios e Direcção.
Isto faculta-lhe a facilidade de transportes, desde raias de Espanha à beira de água.
Por o ramal de Alfarelos tem ligação com a linha Pôrto - Lisboa e, pela Amieira, com a linha de Oeste.
Quero dizer, do Norte ao Sul do país, de Leste a Oeste – a viagem por caminho de ferro está assegurada sem estorvos.
Servem a Figueira da Foz as Estradas Nacionais de 1ª classe nº 9-43 e 50.
Com a recente construção de uma ponte moderna sôbre o braço sul do Mondego, tornou-se não só muito mais agradável e económica, pois há a poupança de umas dezenas de quilómetros – o que é de considerar com a carestia de combustíveis – a viagem por estrada – Lisboa – Alenquer – Caldas – Leiria – Figueira – e por Mira até ao Pôrto.
Todas estas estradas que põem em comunicação a Figueira com o país – se encontram alcatroadas e em óptimo estado de conservação.
Pode pois visitar-se a Figueira, ou por Coimbra – esplêndido e formoso caminho seguindo o encantador vale do Mondego – pela estrada da Geria, ou Mira, ou ainda pela de Leiria.
Por mar, o pôrto – reservado infelizmente por ora a navios de regular cabotagem. Por via fluvial – pequenos barcos de carga, que descem o curso do Mondego (as barcas serranas). E pelo ar, o Campo de Aviação Humberto da Cruz que, logo que ampliado, constituirá a gare aérea do futuro.
A Figueira tem ainda carreiras de camionetas de Coimbra, por Aveiro, Mira, Cantanhede, Quiaios, Marinha das Ondas e Leiria.
Todas estas carreiras, principalmente a última, estabelecem ligações com o resto do país.
- Não se pode estar melhor servido de comunicações…”
(In ‘Aspectos da Figueira da Foz’ – Maurício Pinto e Raimundo Neves, Edição da Comissão Municipal de Turismo, 1945)
O que para a época era uma vanguarda, nos dias de hoje ‘sabe a pouco’… A Figueira da Foz foi-se desenvolvendo, necessitando de mais e melhores vias de comunicação. Recentemente, com a construção da A-17 e com a nova Ponte dos Arcos, a Figueira ganha essas desejadas acessibilidades…
Joana
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
"Quando Agosto era o mês das espanholas"

" Digam lá o que disserem"
Ernesto Tomé, em "Revista Internacional", década de 50